quinta-feira, 3 de junho de 2010

Nuvens se vão, amores no vão

Ele estava olhando as nuvens;
Deitado.
Ao seu lado: ninguém. Na sua frente: o céu.
O céu azul brilhantemente branco e as nuvens enoveladas de maciez.
Nuvens estas que estavam sendo observadas.
Por quem?
Por ele.
Ele olhou para as nuvens e deu um sorriso: lembrou-se de mim. Lembrou-se de mim e seu sorriso desapareceu. Rapidamente as nuvens foram juntas com seu sorriso.
O Sol também.
Com a decepção de uma lembrança desagradável vieram as estrelas.

Veio a escuridão com sua imensidão, e, de uma vez por todas, me apagou de sua memória.
Ele se esquecera de mim.

3 comentários:

tami watanabe disse...

Tu já sabe né? O que tu escrever eu gosto.

TATIANA C. disse...

viajei demais, tu é o narrador... e ai, que nostalgico... seila, nao entendi direito, mas é muito... heathclif (seila)

Leka Mello disse...

retardada